"Evite que seu bife derrube a Amazônia", ensina o Idec

AmbienteBrasil - 04/04/2008
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) traz em seu site o link para um outro portal, com informações interessantes em relação às mudanças climáticas e, mais que isso, às responsabilidades de cada um no fenômeno.

Nesse contexto, pode-se imprimir um "cartão postal" a ser enviado pelo correio, deixado com o gerente ou na caixa de sugestões do supermercado que a pessoa freqüenta, pedindo que o estabelecimento cobre de seus fornecedores de carne bovina a utilização de um sistema de rastreamento do produto comercializado, de modo a garantir ao consumidor que ele não esteja contribuindo para o desmatamento na Amazônia Legal.

"O principal vetor de desmatamento é a expansão da fronteira agrícola, que por sua vez, empurra a pecuária para a derrubada de mata nativa. Dessa forma, a pecuária tem uma relação direta com o desmatamento e as queimadas, já que a atividade se concentra também em fazendas localizadas no chamado arco do desmatamento da Floresta Amazônica", explica o portal - climaeconsumo -, desenvolvido pelo Idec em parceria com a ONG Vitae Civilis.

Vídeo-preservação

Um vídeo no YouTube, batizado de "Trancoso - Parque ou Resort?", foi a maneira encontrada pela comunidade da famosa praia baiana para protestar contra a instalação do Txai Resort Trancoso em Área de Preservação Permanente (APA).

"O vídeo quer conscientizar as pessoas do valor especial desta área localizada no início da APA Caraíva-Trancoso, em Zona Costeira, na Costa do Descobrimento, decretada Patrimônio Mundial pelo Unesco e tombada como Patrimônio Histórico pelo IPHAN", diz Manoel Conceição Vieira, presidente da Associação Tradições de Trancoso.

Ao invés do resort, ele propõe a criação do "Parque Ecológico Marítimo de Trancoso", idéia em apoio da qual já arregimentou 1.300 assinaturas.
UC:APA

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