Parque Nacional de São Joaquim consolida visitação nos seus 47 anos

ICMBio - www.icmbio.gov.br - 07/07/2008
Formações rochosas, florestas de araucárias, campos de altitude e matinhas nebulares somadas às baixas temperaturas com neve e caminhos de taipas (muros de pedra) formam os elementos que tornam o Parque Nacional de São Joaquim uma região de paisagens únicas, preservadas e de destaque na região Sul do país. Os amantes do frio não perdem o programa de visitá-lo.

Localizado nos municípios de Urubici, Bom Jardim da Serra, Orleans e Grão Pará, em Santa Catarina, o parque completa 47 anos no próximo dia 6 de julho com saldos positivos a comemorar. Um deles é o número de visitantes que cresceu mais do que 500% nos últimos quatro anos. O parque recebe 7 mil visitantes por mês.

A área abriga várias espécies ameaçadas de extinção, principalmente aves e felinos. A unidade oferece pontos turísticos de rica beleza cênica, como o Morro da Igreja, a Pedra Furada, o Corvo Branco e o Canyon das Laranjeiras. Durante o inverno, o fluxo de visitantes é maior, devido a presença esporádica de neve.

Para Michel Omena, chefe do parque, o movimento turístico cresceu graças às ações de gestão implementadas. "Estamos nos concentrando em disciplinar esta demanda, cadastrando guias e trilhas e apoiando eventos na área do Parque. Estamos na fase de organizar cada vez mais a visitação, associando na mente dos visitantes o nome da unidade com seus belíssimos atrativos", afirma.

Há cinco anos a equipe do parque promove ações de estruturação do parque, com a aplicação de recursos advindos da compensação ambiental na aquisição de novas viaturas, reforma e ampliação da sede, além de aquisição de outros equipamentos importantes para a gestão da unidade.

Dentre os trabalhos realizados na unidade, destaca-se o Projeto Leão Baio, que quantificou o número de ataques desta espécie de felino nas fazendas e propôs medidas mitigadoras aos proprietários de rebanhos bovinos e ovinos. Atualmente a equipe faz o levantamento genético dos espécimes da região.

Trabalho de doutorado do pesquisador Rodrigo Meire, do Instituto de Biofísica, da UFRJ, foi promovido na área do parque, buscando explorar as substâncias tóxicas persistentes, avaliando a quantidade destes compostos no ar, na água e no solo da unidade e entorno.

A unidade promove todos os anos o curso de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, para contratação de brigadistas. O curso já está em sua 5ª edição e seleciona membros da comunidade do entorno para atuarem como brigadistas contratados do parque.

A unidade oferece ainda curso de Sensibilização e Educação Ambiental, em parceria com o Instituto Serrano de Conservação da Natureza de Urubici, que atende estudantes de nível superior, focando a realidade da unidade de conservação. Além disso, são oferecidas palestras em escolas, concursos de cartazes, redações sobre o meio ambiente e o parque, além de serviço voluntário aos interessados.
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