Amazonia.org.br - www.amazonia.org.br - 24/09/2009
Os moradores de Rio Pardo estão denunciando abuso de poder cometido por fiscais e policiais da operação ambiental que é realizada na Floresta Nacional (Flona) do Bom Futuro. De acordo com o presidente da Associação dos Produtores Rurais de Nova União e Rio Pardo (Aspruno), Salvador da Cruz Filho, a Força Nacional e os fiscais do Instituto Chico Mendes (ICMBio) estão provocando a comunidade para que essa perca a cabeça e cometa irregularidades na unidade de conservação.
O presidente da associação diz que o acordo feito dois meses atrás na manifestação em frente à Usina de Jirau, não está sendo cumprido, o que pode levar a um protesto por parte da população. Isso porque foram fechados os dois únicos postos de combustível da vila de Rio Pardo, além de terem sido feitas ameaças de se fechar o comércio e se retirarem os gados notificados.
Sem gasolina, a comunidade fica sem energia e não pode se deslocar para as cidades mais próximas, o que impossibilita a sobrevivência dos moradores.
O chefe da unidade de conservação, Paulo Volnei Garcia, negou as denuncias dos moradores da Flona. Segundo ele, o ICMBio não precisa de ordem judicial para fazer fiscalização em unidades de conservação, e a ação do último domingo era para ser rotineira e autuar e fechar os postos de gasolina ilegais, uma atividade feita sem nenhuma licença ambiental e normas.
"Ninguém proibiu a entrada de mercadorias na vila, isso é mentira, também eles não ficaram proibidos de usar gasolina e diesel, pois está liberada a entrada de 400 litros de combustível por semana. O que foi feito foi uma ação para parar uma atividade perigosa que era os postos de gasolinas, apenas isso", alegou.
UC:Floresta
Unidades de Conservação relacionadas
- UC Bom Futuro
As notícias publicadas neste site são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos. Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.