Pesca totalmente proibida na região

Ilustrado - www.ilustrado.com.br - 04/11/2010
A Polícia Ambiental - Força Verde - informou ontem que a pesca está totalmente proibida nos rios e lagos da região de Umuarama, mesmo com varinha simples e do barranco. Até mesmo nos rios menores como o Goioerê, Xambrê, 215 e outros do mesmo porte. Isso porque eles são afluentes de rios como o Ivaí e o Piquiri, onde a pesca também é proibida por completo.
Segundo Alcimar Crecêncio, comandante da Polícia Ambiental em Umuarama, a pesca simples foi liberada apenas no rio Paraná, mas dez quilômetros longe do parque nacional de Ilha Grande, do parque estadual de Ivinhema (MS), e da Estação Ecológica do Caiuá, na região de Querência do Norte e Porto Rico. Ou seja, praticamente toda a extensão do rio Paraná entre Guaíra e a divisa com o estado de São Paulo. Sobra apenas uma faixa de três quilômetros entre um parque e outro na região de Querência do Norte, onde é possível pescar de vara simples no barranco e ali podem ser fisgados até dez quilos de peixes exóticos como bagre-africano, carpa, tucunaré, piranha preta e tilápia. Não é permitido pegar os nativos como pintado, dourado, pacu e outros.

Ainda conforme a instrução normativa, que neste ano está bastante rígida, também ficou permitida a pesca nas represas de Rosana e Itaipu, mas igualmente, longe dez quilômetros das áreas de preservação. No caso de Itaipu, dez quilômetros abaixo de Guaíra. Nas representa é até permitido pescar de barco, mas as espécies liberadas para capturas também são apenas as exóticas como tucunaré, bagre africano e outras.
Ontem a Polícia Ambiental percorreu alguns trechos do rio Paraná e não encontrou ninguém infringindo a determinação. Crescêncio diz que a fiscalização será mantida rígida para permitir a reprodução dos peixes e a garantia de estoques pesqueiros nos rios da região. Ele adiantou que a multa prevista para quem for apanhado em flagrante é de R$ 700,00 a R$ 100 mil, além da pena prevista de um a três anos de detenção.
Ele também faz um alerta sobre o transporte dos peixes. Mesmo o peixe fisgado em pesque-pague, no caso de espécies proibidas como o pintado, pacu, dourado e outros, deve ser levado com uma declaração ou nota fiscal do pesqueiro para evitar problemas caso o proprietário seja flagrado em alguma blitz.

A proibição da pesca vai até o dia 28 de fevereiro próximo.


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